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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Eventos

Exposição de Pinturas e Poesias na PASSARELA DAS ARTES-APEA PRUDENTINA

CURADOR: ARTISTA PLÁSTICO E ACADÊMICO DA ABLA- Acadêmia Boituvense de Letras e Artes: VADINHO.

DE: 17.01. À 17.02.2011.




EXPÔSITORA: LEE KAUÊ E ESCRITORA DICÁSSIA.

TÉCNICA DRUPISMO FASE AMARELA

Exposição de Artes Plásticas:
“Dores de Viver”
- FASE AMARELA -
(Divulgação da Técnica Drupismo)

Desenhos, Pinturas e Poemas:
Lee Kauê
Poemas de:
Dicássia e Lee Kauê

Curadoria de:
VADINHO-Artista Plástico da Academia Boiutuvense de Letras e Artes-ABLA

Local: APEA
Endereço: Av. Cel. José Soares Marcondes, 601 - Vila Maristela,
Período: 17 janeiro a 17 de fevereiro de 2011.
Horário: de segunda a domingo das 08horas as 20horas.
Presidente Prudente - SP


Exposição de Artes Plásticas
“Dores de Viver”
(Fase Amarela da Técnica Drupismo)

Sobre a Exposição
Essa exposição da artista plástica e poeta mineira Lee Kauê é composta de 15 dos 20 desenhos/pintura que compõem a coleção retratando a fase amarela da técnica “drupismo”. Essa técnica tem sido desenvolvida no decorrer dos últimos anos. Cada desenho é acompanhado de poema da Poeta Dicássia e também da própria Lee. O poema de cada obra não é um retrato fiel do que o poema e a obra podem representar a cada um que se permitir contemplar do todo aos mínimos detalhes. Simplesmente querem sintetizar um período vazio e complexo de uma balzaquiana que vive a vida de maneira petulante. Foram desenhos confeccionados no período em que se decidiu cumprir o “dharma” de sair do Mato Grosso (Araputanga) e ir para São Paulo (Presidente Prudente). Foi período de atenção, coragem, auto-conhecimento, encontros e despedidas. E que por isso e para isso jogou sem saber jogar, e perdeu. Amou querendo ser amada e foi traída. Viajou em estradas desconhecidas e foi muito bem recebida. Buscou do nascer ao pôr do sol construir o maior patrimônio que alguém pode ter: amigos. Amigos que souberam mostrar o norte e o sul sem estarem presentes nos momentos de dores, alegrias, autocuras, medos, inspirações... Cada obra uma história de busca de quebra de máscaras sociais agradáveis aos olhos e tão feias ao coração e a Deus. Para se encontrar o eu verdadeiro que insistimos em não conhecer durante a vida. Assim como a história de um livro é do autor somente enquanto ele a escreve, o público curioso e admirador de arte tem total liberdade para desafiar-se e nomear de cômica, esquisita, patética, diferente ou bela cada obra, pois a beleza está no que, através dos olhos, desperta o coração para todos os sentidos.

Sobre a Fase Amarela
Por que Amarelo? Coragem para seguir com atenção. Correndo o risco de ser atropelada por pensamentos, apegos, medos, inconstâncias, desconhecidos e até pela velocidade cromática que forma a partir da mistura do preto (base), branco (fundo) e amarelo (atenção). Cor do terceiro centro de energia, fogo, pâncreas. Posição do plexo solar - umbigo. Trabalho de natureza pessoal com aspectos de emotividade, afetividade, estímulo, raiva e impulsividade . Por que o que frustra, nutre. O que cega, ilumina. O que paralisa, move. E o que induz à dor e à angústia gera esperança e alegria para viver desapressadamente sem comprometer os resultados.

Sobre a técnica Drupismo
Por que “Drupismo”? O artista Jackson Pollock, entre as décadas de 40 e 50 desenvolveu uma técnica de pintura, criada por Max Ernst, chamada “dripping” (gotejamento), na qual respingava a tinta sobre suas imensas telas; os pingos escorriam formando traços harmoniosos e pareciam entrelaçar-se na superfície da tela. Pollock não usava pincéis. As pessoas com as quais Lee convivia em rodas de botecos, em Minas, referiam-se ao “dripping” e o som que Lee Kauê entendia era “drup” (drap). Veio daí a idéia de nomear essa técnica por e la desenvolvida de “drupismo”, uma vez que cada desenho surge a partir dos fios de nanquim escorridos no papel que se entrelaçam, e ela preenche esses entrelaçares com desenhos ora engraçados, ora medonhos, ora traços e riscos comuns.

Sobre Lee Kauê
Lee Kauê é o nome artístico da farmacêutica e poeta Mineira, Viviane Araújo de Lima. Nasceu em Campos Gerais-MG, mas ainda criança foi para Alfenas-MG, onde fez sua graduação em Farmácia.
Lee deu seus primeiros passos nas artes no mesmo período em que ingressou na faculdade para cursar Farmácia em 1998. Desde então passou por vários campos da arte e do artesanato, em diversas cidades de diversos Estados brasileiros. Tudo em função da profissão farmacêutica.
Morando em vários Estados e convivendo com diversas culturas, buscou desde suas primeiras pinceladas uma identidade para expressar-se. Na técnica “drupismo” encontrou sua identidade. Primeira Fase em “Branco em preto” foi confeccionada nas cidades de Alfenas-MG, Belo Horizonte-MG e Belo Vale-MG. Em seguida veio a “Fase Vermelha” confeccionada em Faina, no interior de Goiás. A terceira Fase “Amarela” foi iniciada em Araputanga-MT e terminada em Presidente Prudente-SP. E agora, ainda em Presidente Prudente está na reta final (2011) a Fase “Verde” da Técnica Drupismo.
De 1998 a 2011 somam-se mais de 25 exposições da artista. Publicação dos livros de poesias: “Retratos de um Pensar”, em 2000, e “Jujubas, whisky, sexo e rusgas”, em 2010, e novos livros em apreciação. Criação e execução de Projetos Culturais na cidade de Alfenas-MG (“Tempestades de Idéias”, “Unifenas também faz Arte!”, “Crescendo com Arte”, “Arte Artesanato”). Organizou exposições e eventos culturais em Minas e no Mato Grosso; ministrou cursos de artesanatos; teve obras vendidas para diversos artistas.
A dedicação rotineiramente continua nos livros que estão em apreciação, ao aperfeiçoamento da técnica criada (drupismo) e na carreira de Farmacêutica.


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